sussurros de lullaby

Entre o kitsch e o cliché, ao som imaginário de I Love You… Nor Do I de Nick Cave e Anita Lane

segunda-feira, março 31, 2008

Do Rato ao Bairro Alto [16]

Do Rato ao Bairro Alto, a feira mensal de antiguidades/artesanato/design. Passei pelas bancas e bati os olhos no meu eterno objecto fetiche: um porta moedas de malha de prata. Até hoje ainda não o comprei porque custa no mínimo 30 euros e desculpo a minha "mitrice" com o facto de achar que aqueles ainda não são os objectos perfeitos porque gostava que o fecho tivesse duas pequenas esferas que cruzassem e que fechassem.

sexta-feira, março 28, 2008

Isto já quase parece um blogue

5 posts escritos em 5 dias seguidos, não me lembro da última vez que o fiz ou que tenha tido vontade de o fazer. Será que finalmente resolvi dedicar-me um pouco a isto ou será que perdi o medo de escrever? Será que acabei de pegar na minha pena e tinta e esborrato esta folha com palavras debitadas descontroladamente, como faço agora e apercebo-me que tenho de parar, que vou parar e que já parei.

quinta-feira, março 27, 2008

Despedida de Solteira

Nunca fui a uma despedida de solteira e fico enervada sempre que estou num restaurante infestado de mulheres histéricas e bêbedas com pilinhas na cabeça ou quando assisto àqueles desfiles deprimentes meio vestidos, meio despidos, com tiaras cintilantes e com mais pilinhas espalhadas por todo o lado, tudo isso arrepia-me. Dada a minha vasta experiência neste tipo de festas que é nenhuma, tive a honra de ser convidada para organizar a minha primeira despedida de solteira, que apesar de vagamente planeada sei que irá ter lugar para improvisos, imprevistos e surpresas.

quarta-feira, março 26, 2008

Arriba, avanti Pop Dell’Arte!

Eu tenho um ódiozinho (deixem-me escrever com diminutivo para não parecer tão mal) de estimação pelo Rui Veloso. Não é que eu tenha alguma coisa contra ele, só que nem sequer o consigo ouvir, acho que deve ser por ele cantar mal e pela maioria das músicas serem mesmo mázinhas (utilizei maioria para não generalizar totalmente e porque até gosto do chico fininho; e aqui está o diminutivo a atenuar mais uma vez).
Há pouco tempo, descobri que os Pop Dell’Arte também têm um ódiozinho pelo mesmo, manifestado de uma forma muito sui generis num jogo que acho o máximo e confesso que me divirto a jogá-lo. Apareçam aqui, procurem o jogo e esborrem-se!

terça-feira, março 25, 2008

Queda hierárquica

Há um artista no Chiado que gosta de dar títulos às pessoas e quando pede a sua esmola começa a frase sempre com um doutor, engenheiro ou professor. Quando passo por ele costuma chamar-me princesa, hoje chamou-me coisinha.

segunda-feira, março 24, 2008

Dois minutos e vinte e dois segundos

Este pode ser o tempo de duração de muita coisa. Para mim, é o tempo que the penalty tem no meu cd, deixo aqui a versão com mais uns segundos, que poderiam ser ainda mais porque a perfeição desta música é interminável.

domingo, março 23, 2008

Odeio-te, meu amor

Este é o título de um filme muito giro que vi na cinemateca. É uma expressão que não foi decorada de imediato e foi trocada por outras dando azo a amo-te, amor ou odeio-te até te amar, título interessante por sinal mas que só faria sentido se fosse invertido. Ou seja, eu não te odeio até te amar , mas posso bem amar-te até te odiar. Mas sem ódios e com final feliz, do fim ficou qualquer coisa como “mil poetas sonharam mil poemas e então nasceste tu”.

segunda-feira, março 17, 2008

What? Yes, I like that!

Patrick Watson esteve pela primeira vez em Portugal numa Aula Magna longe de ser esgotada, mas cheia de muito boa gente. Para muitos ainda é um nome totalmente desconhecido, para mim um nome que tem tudo para crescer, pelo talento, pela simpatia e pela sua descontracção nata. É um autêntico man under the sea que canta sem microfone com uma voz inigualável, enquanto se tenta equilibrar em cima de uma guarda a dois metros de distância de mim, e pouco lhe importa se cai ou se não canta a letra ou se interrompe a música porque lhe apetece rir, ou se procura desalmadamente a sua garrafa de cerveja entre fios, ou se trata dos problemas técnicos com humor, ou se toca piano com a perna traçada, ou se no fim faz um excelente improviso e o concerto acaba.

sábado, março 15, 2008

Frame a preto e branco [29]


Into the Wild, de Sean Penn

Frame a preto e branco [28]


There Will Be Blood, de Paul Thomas Anderson

Frame a preto e branco [27]


No Country for Old Men, de Ethan e Joel Coen

Frame a preto e branco [26]


The Darjeeling Limited, de Wes Anderson

Frame a preto e branco [25]


Sweeney Todd, de Tim Burton

Frame a preto e branco [24]


Zui Hao De Shi Guang, de Hou Hsiao Hsien

Frame a preto e branco [23]


Ensemble, C’est Tout, de Claude Berri

Frame a preto e branco [22]


Atonement, de Joe Wright

quarta-feira, março 12, 2008

O post impostável (as palavras)

Não resisti, foi mais forte do que eu, vi a imagem e quando dei por mim já estava a fazer o upload e o publish. Numa altura em que este é “o” tema e porque este é afinal um blogue actual, aqui está ele e que bem que fica no fundo cor-de-rosinha.

O post impostável (a imagem)


terça-feira, março 11, 2008

I couldn’t ever love you more

Eu não costumo concordar com velhas máximas, digo que para tudo há sempre uma excepção e muitas vezes acredito que mais vale nunca que tarde e isso aplica-se quase sempre ao assunto ir ver concertos de bandas com mais de 25 anos. Pois bem, eu fui ver os Cure e não os fui ver só por ir ver, fui concretizar um desejo que já tinha há muitos anos. E durante três horas vi-os com os mesmos olhos, cantei e dancei da mesma maneira que o fazia há uns anos atrás e olhei para o Robert Smith e vi o mesmo menino perdido e apaixonado que sempre foi e que sei que sempre será.

domingo, março 09, 2008

Vozes que roçam o desejo |dez|


segunda-feira, março 03, 2008

De braços abertos para a minha vida pessoal

Hoje comecei a ter vida pessoal, depois de uns tempos intensivos encubada por causa de um liceu, hoje finalmente tive ordem de soltura. E meia hora depois de fechar a porta do atelier fui convidada para fazer um anúncio televisivo a um iogurte. O que me leva a considerar um desperdício de vida todo o tempo de enclausura por causa deste, daquele ou do outro projecto. De qualquer forma tive de recusar o convite porque, caros amigos, o meu percurso será do anonimato directamente para Cannes!