sussurros de lullaby

Entre o kitsch e o cliché, ao som imaginário de I Love You… Nor Do I de Nick Cave e Anita Lane

terça-feira, fevereiro 28, 2006

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domingo, fevereiro 26, 2006

Declarado como desaparecido















Nascido em Setembro de 2004 na Rambla do Raval, em Barcelona. Criado por um hippie e adoptado por mim e pelo meu polegar, onde sempre viveu desde então até dia 22 de Fevereiro.

Sem ele sinto-me despida.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Hoje sonhei assim

(canto baixo)
I hurt myself today

To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything

What have I become
My sweetest friend
Everyone I know goes away
In the end
And you could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

I wear this crown of thorns
Upon my liar's chair
Full of broken thoughts
I cannot repair
Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here

(começo a gritar)
What have I become
My sweetest friend
Everyone I know goes away
In the end
And you could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

(e grito cada vez mais)
If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find (sussurro) a way

Hurt, de Johnny Cash

Isto é o subconsciente a pedir por “walk the line”

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Papoilas saltitantes

…só me dão alegrias!

domingo, fevereiro 19, 2006

Let’s look at the trailer [19]




















“Gabrielle”, de Patrice Chéreau

Quarenta (5/40)

Já te debruçaste sobre o número quarenta? Que estranha pergunta! Até podia cair do parapeito abaixo e ficar maltratado! E porque há-de ser quarenta e não outro? Vislumbras nele fumos de magia? Sinais de simbolismo?

“Quarenta Passos”, de Cristóvão Aguiar

sábado, fevereiro 18, 2006

Let’s look at the trailer [18]

O filme fez-se anunciar com o tema sorte: “na vida tudo é uma questão de sorte”. Sorte? Será sorte uma pessoa não poder/querer viver ao lado da pessoa que ama? Será sorte uma pessoa ter um mau carácter tão grande que obriga a matar a pessoa que a ama? Será sorte viver com uma vida de consciência penosa? Será sorte manter uma vida de felicidade hipócrita?

“Match Point”, de Woody Allen (que felizmente não aparece no filme)

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Entre povos, no Porto

O Porto criou o senhor Américo, empregado de mesa num restaurante da Ribeira, tem uma mulher (“a sántinha) e um filho (“o ánjinho”), mora em Gaia (“está a ber aquela árvore em frente, está a ber as persianas fechadas é aí que bibo mais a minha sántinha”), décimo sétimo de 22 irmãos com um pai e duas mães, benfiquista desde pequeno, sócio e frequentador de estádio, campeão de matraquilhos, não bebe (recusou o meu convite para nos acompanhar nuns finos), porque tem uma pancreatite, foi operado há nove anos desde então não bebe, recuperou de uma vida de boémia, directas e de 27 cafés por dia (“agora já só bebo seis”), é um falador nato, tem um excelente ouvido e um sentido de humor contagiante. Muito mais o senhor Américo quereria ter-me contado, mas só teve o tempo de um longo jantar.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Beijos à cinema














O melhor beijo de Spellbound, de Alfred Hitchcock

De olhos bem fechados

Existe uma incompatibilidade entre jazz e olhos abertos, quem o toca fecha os olhos e quem o escuta também…

Brad Mehldau Trio, na Casa da Música

terça-feira, fevereiro 14, 2006

My funny valentine

My funny valentine
Sweet comic valentine
You make me smile with my heart
Your looks are laughable
Unphotographable
Yet you’re my favourite work of art

Is your figure less than greek
Is your mouth a little weak
When you open it to speak
Are you smart?

But don’t change a hair for me
Not if you care for me
Stay little valentine stay
Each day is valentine’s day

Na versão do “my mistery white boy”

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

De mim para a Fi: parabéns!

Simplesmente post 200

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

personal jesus

O amor está na montra

Depois das grandes festas do natal e do reveillon, muitas montras despem-se e passam por um período morto de festividades. Isso não acontece numa montra no Largo do Camões, que no início do ano regressou logo com um look carnavalesco. No entanto, o gerente da loja ou o empregado responsável pela decoração da montra pensou: “Oh diabo! Antes do carnaval, vem o dia dos namorados”. Toca a encher a montra de corações, ursos, coelhos e “love”, muito “love” (com umas forquilhas de diabo por trás, será o lado demoníaco do “love”?).

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Der Himmel Über Berlin

Mais do que um apelo ao sentimento, Asas do Desejo é um apelo aos sentidos, à vontade de desejar, à vontade do desejo. Para além disso conta com uma pequena grande aparição do senhor Nick Cave que se contraria ao falar-nos de uma rapariga: From Her to Eternity.

Hoje/amanhã na cinemateca. Apareceria por lá para o rever, mas como é na sala Luís Pina, não sei se me apetece andar à pancada por causa dos bilhetes, ou talvez sim, sempre relaxa…

domingo, fevereiro 05, 2006

Let’s look at the trailer [17]

“Do you like me now? Do you like… me now?” *THE END*

“O Libertino”, de Laurence Dunmore

Let’s look at the trailer [16]

Um argumento original mas que me ultrapassa, e que mesmo que tentasse não conseguiria apanhar. No entanto vou seguindo o enredo com algumas dúvidas e hesitações à espera de não sei bem o quê, talvez do final. O final é... é… é muito à frente (não me ocorrem palavras melhores).

“Odete”, de João Pedro Rodrigues

sábado, fevereiro 04, 2006

Beijos à cinema




















Não focando muito o beijo, adorei a forma como Hitchcock filma o acordar ressacado de Alicia com rotações da câmara que acompanham o percurso de Devlin até ela. Há também uma cena genial a meio do filme com a velha alemã, mas que não vou revelar porque merece ser vista.

“Notorious”, de Alfred Hitchcock

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Do Rato ao Bairro Alto [7]

Do Rato ao Bairro Alto, uma feira de antiguidades no jardim do Príncipe Real. Passei aceleradamente, mas consegui rever os objectos decorativos da minha ama, as loiças dos meus avós e a colecção de latas do meu irmão.