sussurros de lullaby

Entre o kitsch e o cliché, ao som imaginário de I Love You… Nor Do I de Nick Cave e Anita Lane

domingo, abril 30, 2006

PLAY

quarta-feira, abril 26, 2006

My mistery white boy

I lost myself on a cool damp night
Gave myself in that misty light
Was hypnotized by a strange delight
Under a lilac tree
I made wine from the lilac tree
Put my heart in its recipe
It makes me see what I want to see…
And be what I want to be
When I think more than I want to think
Do things much I never should do
I drink much more than I ought to drink
Because it brings me back you...

segunda-feira, abril 24, 2006

Two-faced woman















"two-faced woman", de George Cukor

terça-feira, abril 18, 2006

Comprado

Já comprei. Não é branco como os habituais, este é azul. É azul e não personalizado, bem sei que já não se fazem personalizados… mas eram tão mais giros.

segunda-feira, abril 17, 2006

Let’s look at the trailer [20 a 35]

Declaro actualizado este espaço, sem direito a mais palavras, o meu desleixo ficará aqui somente registado com este rol:

“O Segredo de Brokeback Mountain”, de Ang Lee
“Memórias de uma gueixa”, de Rob Marshall
“Walk the line”, de James Mangold
“Transamerica”, de Duncan Tucker
“Terapia do amor”, de Ben Younger
“O Leopardo”, de Luchino Visconti
“Casanova”, de Lasse Hallstrom
“Colisão” (bis), de Paul Haggis
“V de vingança”, de James Mcteigue
“Vanitas”, de Paulo Rocha
“Apenas amigos”, de Roger Kumble
“Como despachar um encalhado”, de Tom Dey
“Breakfast on Pluto”, de Neil Jordan
“Ice age 2”, de Carlos Saldanha
“Ninguém sabe”, de Hirokasu Koreeda
“Uma história de violência”, de David Cronenberg

sexta-feira, abril 14, 2006

Engoles-me?

Coço o pé, coço-o por cima do sapato, não o consigo descalçar porque tenho medo que o espaço mo engula. Torno-me obsessiva e mantenho tudo comigo, coisas coladas, com correntes e cadeados para que não se extingam, porque as quero para mim. Mas, e se elas já não me quiserem? Estarei a enclausurá-las, a obrigá-las a viver uma vida que não querem? Se calhar não foram os espaços, se calhar os espaços não engolem, se calhar os espaços mantém-se estáticos e apáticos e servem apenas de cenário testemunho para o escape voluntário e ansiado das minhas coisas, que aos poucos me vão despindo.

quarta-feira, abril 12, 2006

Do Rato ao Bairro Alto [8]

Do Rato ao Bairro Alto, uma pergunta. A meio do jardim do príncipe real um tipo surge-me não sei bem de onde e pergunta-me de uma forma agressiva “qual é a idade mínima para se poder votar em Portugal?”. Pensei que estaria a alucinar, eu e ele, e imaginei-o a cantar o hino de Portugal. Dei-me ao trabalho de repetir parte da pergunta que me tinha feito e respondi. Seguidamente diz-me que estava só a treinar.
Pois é, o tipo estava só a treinar comigo, mas porquê? Porquê? Por que é que ele não me pôs logo o dinheiro no bolso???

terça-feira, abril 11, 2006

Indie - Antecipação













Algures na rua da voz do operário, entre um segundo e terceiro piso, revi algumas das curtas vencedoras do ano passado, dancei algumas das minhas músicas (apesar de constar no cartaz, não ouvi Sigur Rós e a isolada “do you love me?” foi insuficiente). No fim, uma despedida com Lou Reed e uma câmara de filmar em cartolina muito mal cortadinha em jeito de souvenir.
Agora espera-se mais uns dias para que o festival comece e pede-se pacificidade e passividade, porque estou cansada e não me apetece andar ao soco por causa de um simples bilhete para uma simples sessão no meu simples king. Obrigada.

quinta-feira, abril 06, 2006

Hoje sonhei assim

Costumo sonhar em branco, hoje foi assim, sonhei em branco. Não me recordo se deambulei pelo mundo, se morri, se encarei monstros, se matei pessoas, nem tão pouco se as amei. Se tivesse que escrever sobre o que sonhei hoje, limitar-me-ia a escrever que não sonhei. Mas diz-se por aí que sonhamos todos os dias. Então faço mil esforços inglórios para recordar um sonho que se calhar nunca cheguei a sonhar. Se o fiz talvez a resposta seja imediata quando por fim regressar à minha cama, talvez assim consiga ver o que antecedeu o meu acordar e adormecer para novamente sonhar.

terça-feira, abril 04, 2006

Nonsense

Olha para mim! Vê como sou uma boneca. Olha para os meus olhos pincelados e delineados, mesmo como os de uma boneca. E o pó de arroz que me roubou metade dos lábios, fez-me uma boca como a de uma boneca. E olha como me movimento de uma forma mecanizada, mesmo como uma boneca. E quando pegas em mim deixo-me ir para onde me quiseres levar, como uma boneca. Olha-me! Não me vês?
Sou eu, a tua boneca.

domingo, abril 02, 2006

(des)hábitos

Desabituei-me. Sussurro menos e mais baixo. Mas acredito num regresso assíduo.