sexta-feira, janeiro 27, 2006
quarta-feira, janeiro 25, 2006
Você é linda
Fonte de mel
Nuns olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho de acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás
Linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Vocé é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é forte
Dentes e músculos
Peitos e lábios
Você é forte
Letras e músicas
Todas as músicas
Que ainda hei de ouvir
No Abaeté
Areias e estrelas
Não são mais belas
Do que você
Mulher das estrelas
Mina de estrelas
Diga o que você quer
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Vocé é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Gosto de ver
Você no seu ritmo
Dona do carnaval
Gosto de ter
Sentir seu estilo
Ir no seu íntimo
Nunca me faça mal
Linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Caetano Veloso
Aprende Sr. Revelação, é assim que se faz!
Nuns olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho de acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás
Linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Vocé é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é forte
Dentes e músculos
Peitos e lábios
Você é forte
Letras e músicas
Todas as músicas
Que ainda hei de ouvir
No Abaeté
Areias e estrelas
Não são mais belas
Do que você
Mulher das estrelas
Mina de estrelas
Diga o que você quer
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Vocé é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Gosto de ver
Você no seu ritmo
Dona do carnaval
Gosto de ter
Sentir seu estilo
Ir no seu íntimo
Nunca me faça mal
Linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Caetano Veloso
Aprende Sr. Revelação, é assim que se faz!
You´re awful
Já não aguento… primeiro em formato teledisco e agora numa apresentação ao álbum, lá está aquela voz irritante a cantar “you’re beautiful”. Depois como é que ele consegue ser revelação de alguma coisa? É inglês, tem um palmo de cara e veste um casaco tipo Pull and Bear. Voilá: igual a revelação! Tirem-me o homem do metro de uma vez por todas.
terça-feira, janeiro 24, 2006
domingo, janeiro 22, 2006
sábado, janeiro 21, 2006
Nonsense
Ele tropeça. No meio de dezenas de pessoas só ele se impede a ele mesmo. Cai. Fica segundos no chão e levanta-se espontaneamente, apagando a queda da sua memória. Disfarça. Continua. Tropeça nele próprio e cai novamente. Tombado no chão, com a cara na calçada permanece quase um minuto, levanta-se e prossegue. Gosta da queda, do corpo em repouso tombado, do olhar ao nível da estrada. Ele quer cair. Já não finge o tropeçar, derruba-se e não se levanta mais.
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Let’s look at the trailer [15-bis]
Não resisti, tive que o ver novamente. Fiquei apaixonada pela história, pelos bonecos, pelo Victor (porque é que será?), pela cor fascinante dos mortos na escuridão feliz da morte e pela palidez dos vivos na escuridão infeliz da vida.
“A noiva cadáver”, de Tim Burton
Sou um Ás
Há um baralho de cartas à solta por aí, em que as figuras foram substituídas por pessoas ilustres do “meu” mundo. A mim coube-me o papel de ser um ás de ouros, fiquei fascinada e honrada com o pódio. Se o autor me está a ler, fica aqui o pedido: também quero um baralho para mim!
domingo, janeiro 15, 2006
Let’s look at the trailer [14]
“Tudo o que de bem ou de mal nos acontece cá em baixo, está escrito lá em cima”. E se assim é, abro os braços para a minha incoerência e para a minha loucura e espero pelas palavras de cima.
"O Fatalista", de João Botelho
sábado, janeiro 14, 2006
Noite feliz…
Não estamos em Dezembro, mas sim em Janeiro; não é dia 24, mas é dia 14; não vamos comer bacalhau, mas vamos comer de tudo o resto. Não há rabanadas nem filhós, mas há muitos doces mais. Não há pai natal (lamento desiludir alguns dos que me lêem) mas há muitos presentes para amigos secretos de amigos secretos.
Somos assim, atrasados ou antecipados é hoje que vamos festejar a noite de natal. E se em 1998, todos ficámos unidos pela simples letra maiúscula C (escolha intencional, acidental ou inevitável), o que hoje nos une é uma grande amizade. Feliz natal, amigos!
Somos assim, atrasados ou antecipados é hoje que vamos festejar a noite de natal. E se em 1998, todos ficámos unidos pela simples letra maiúscula C (escolha intencional, acidental ou inevitável), o que hoje nos une é uma grande amizade. Feliz natal, amigos!
quinta-feira, janeiro 12, 2006
terça-feira, janeiro 10, 2006
Do Rato ao Bairro Alto [6]
Do Rato ao Bairro Alto, há um galo, e se já é estranho haver um galo no centro da cidade, mais estranho é que ele cante o despertar quando passo por ele. O que me leva a crer que afinal não tenho assim os meus horários tão díspares dos comuns mortais. Se são poucos os que me acompanham àquela hora, então o galo que seja um deles.
segunda-feira, janeiro 09, 2006
Quarenta (2/40)
Fiódor Mikhailovitch estava tão embriagado quem nem reparou que dona Ilda era ainda virgem. Dona Ilda estava de tal forma possuída pelo desejo que nem reparou que a acumulação de cáries na boca de Fiódor Mikhailovitch e a sua cegueira quase permanente do olho direito testemunhavam uma longa sujeição aos eflúvios provocados pelas fissuras no reactor nuclear de Chernobyl.
Durante quarenta dias, Dona Ilda estilhaçou a sua virgindade com Fiódor Mikhailovitch com a facilidade com que a pedra saída da fisga estilhaça o voo alegre da narceja.
Durante quarenta dias, Dona Ilda estilhaçou a sua virgindade com Fiódor Mikhailovitch com a facilidade com que a pedra saída da fisga estilhaça o voo alegre da narceja.
“Manuel Quarenta e Maria Quarentena - dois personagens à espera de um romance”, de Afonso de Melo
domingo, janeiro 08, 2006
Let’s look at the trailer [12-delayed]
Um filme com filtro amarelo (como diz Z) muito bem filmado, com fotografia e cenários admiráveis, e outra coisa não se esperava de Fernando Meirelles. No entanto foi um filme que não acrescentou nada na minha vida, com um argumento que muito em breve abalará da minha memória.
“Fiel jardineiro”, de Fernando Meirelles
Let’s look at the trailer [11-very delayed]
Depois de “25th hour”, um grande filme (que aconselho vivamente) de Spike Lee, espectacularmente interpretado por Edward Norton, esperava muito mais do seu filme sucessor. “Ela odeia-me” é um filme de série mais que B, mauzito, muito mauzito mesmo. E não há cá Bellucci’s que salvem a situação.
“She hate me”, de Spike Lee
sábado, janeiro 07, 2006
Blind date
Ele, vestido de preto, sem nenhuma cor berrante que o distinguisse, nem uma rosa na mão, estava encostado à entrada da Sisley. Apercebi-me que olhava atentamente para mim, quando casualmente me aproximava dele. Atrás de mim, vinha ela, também vestida de preto, parou e entre dentes disse “deves ser o Paulo?!” ao que ele respondeu “deves ser a Soraia”.
quinta-feira, janeiro 05, 2006
Luzes? Cruzes!
As festas já acabaram, o ano já começou, portanto está na altura de devolver o encantamento nocturno a Lisboa e tirar os enfeites luzentes que andam por aí a destoar a minha cidade.
Comecemos então pela Rua Garrett, onde perfuraram a bela da calçada portuguesa para pôr aqueles mamarrachos dos quais me desvio há um mês.
Desçamos a Rua Nova do Almada, não consigo comentar, da mesma forma que não consigo perceber, acho que o próprio criador também não percebeu bem o que fez.
Viremos à esquerda e desçamos a Rua do Ouro acompanhada pelos seus sinos fatelas e cheguemos à grande e pirosa árvore na Praça do Comércio.
Subamos a Rua Augusta, mais trambolhos e mais perfurações na calçada.
Desviemo-nos para a Praça da Figueira e passemos pelas palmeiras (?) iluminadas.
Contornemos e retomemos ao Rossio, onde as fachadas foram embrulhadas com laços gigantes e fizeram da fonte uma árvore (como é que é possível?).
Continuemos a subir por Lisboa, onde encontraremos depois desta panóplia desconcertante a harmonia da liberdade, da Avenida da Liberdade. Que se mantenha apenas esta…
Comecemos então pela Rua Garrett, onde perfuraram a bela da calçada portuguesa para pôr aqueles mamarrachos dos quais me desvio há um mês.
Desçamos a Rua Nova do Almada, não consigo comentar, da mesma forma que não consigo perceber, acho que o próprio criador também não percebeu bem o que fez.
Viremos à esquerda e desçamos a Rua do Ouro acompanhada pelos seus sinos fatelas e cheguemos à grande e pirosa árvore na Praça do Comércio.
Subamos a Rua Augusta, mais trambolhos e mais perfurações na calçada.
Desviemo-nos para a Praça da Figueira e passemos pelas palmeiras (?) iluminadas.
Contornemos e retomemos ao Rossio, onde as fachadas foram embrulhadas com laços gigantes e fizeram da fonte uma árvore (como é que é possível?).
Continuemos a subir por Lisboa, onde encontraremos depois desta panóplia desconcertante a harmonia da liberdade, da Avenida da Liberdade. Que se mantenha apenas esta…