Luzes? Cruzes!
As festas já acabaram, o ano já começou, portanto está na altura de devolver o encantamento nocturno a Lisboa e tirar os enfeites luzentes que andam por aí a destoar a minha cidade.
Comecemos então pela Rua Garrett, onde perfuraram a bela da calçada portuguesa para pôr aqueles mamarrachos dos quais me desvio há um mês.
Desçamos a Rua Nova do Almada, não consigo comentar, da mesma forma que não consigo perceber, acho que o próprio criador também não percebeu bem o que fez.
Viremos à esquerda e desçamos a Rua do Ouro acompanhada pelos seus sinos fatelas e cheguemos à grande e pirosa árvore na Praça do Comércio.
Subamos a Rua Augusta, mais trambolhos e mais perfurações na calçada.
Desviemo-nos para a Praça da Figueira e passemos pelas palmeiras (?) iluminadas.
Contornemos e retomemos ao Rossio, onde as fachadas foram embrulhadas com laços gigantes e fizeram da fonte uma árvore (como é que é possível?).
Continuemos a subir por Lisboa, onde encontraremos depois desta panóplia desconcertante a harmonia da liberdade, da Avenida da Liberdade. Que se mantenha apenas esta…
Comecemos então pela Rua Garrett, onde perfuraram a bela da calçada portuguesa para pôr aqueles mamarrachos dos quais me desvio há um mês.
Desçamos a Rua Nova do Almada, não consigo comentar, da mesma forma que não consigo perceber, acho que o próprio criador também não percebeu bem o que fez.
Viremos à esquerda e desçamos a Rua do Ouro acompanhada pelos seus sinos fatelas e cheguemos à grande e pirosa árvore na Praça do Comércio.
Subamos a Rua Augusta, mais trambolhos e mais perfurações na calçada.
Desviemo-nos para a Praça da Figueira e passemos pelas palmeiras (?) iluminadas.
Contornemos e retomemos ao Rossio, onde as fachadas foram embrulhadas com laços gigantes e fizeram da fonte uma árvore (como é que é possível?).
Continuemos a subir por Lisboa, onde encontraremos depois desta panóplia desconcertante a harmonia da liberdade, da Avenida da Liberdade. Que se mantenha apenas esta…
4 Comments:
At 11:38 da manhã, Anónimo said…
Concordo plenamente, quero a minha cidade de volta ao que era!!!
At 11:39 da tarde, Anónimo said…
não gostas do natal, pois não?
por pirosas e trambolhos que sejam as luzes, por uns dias alegram um pouco dessas tuas ruas e abrem sorrisos na cara de miúdos e graúdos.
Sim, talvez sejam mesmo bastante pirosas, tens razão.
mas gosto. é o natal. o natal é piroso e sempre será.
At 5:57 da tarde, lullaby said…
Gosto de sobriedade. O que acontece é que o conceito de enfeite tem vindo a ser deturpado de ano para ano, e poucas são as ruas de Lisboa que se têm escapado deste engano. Um enfeite é um mero acessório de uma composição, não uma composição dentro da composição. Por mim, Lisboa podia cintilar o ano todo… mas não desta forma.
At 12:03 da tarde, Anónimo said…
Eu não gosto do natal, posso anónimo???
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