sussurros de lullaby

Entre o kitsch e o cliché, ao som imaginário de I Love You… Nor Do I de Nick Cave e Anita Lane

domingo, novembro 30, 2008

Será . que . Cristina . volta?

Será que Cristina volta . Será que fica por lá . Será que ela não se importa . De bater na porta . P’ra me consolar . Noite dia me pergunto . Meu assunto é perguntar . Será que Cristina volta . Sei lá se ela quer voltar . Será que Cristina volta . Será que fica por lá . Cheio de saudades suas . Procuro nas ruas . Quem possa informar . Uns sorrindo fazem pouco . Outros me tomam por louco . Outros passam tão depressa . Que não podem me escutar . Será que Cristina volta . Será que ela vai gostar . Será que nas horas mais frias . Das noites vazias . Não pensa em voltar . Será que vem ansiosa . Será que vem devagar . Será que Cristina volta . Será que Cristina fica por lá .
Chico Buarque/1967

sexta-feira, outubro 31, 2008

“peça que posta”

Um post para quem mo pediu, com um agradecimento especial às palavras sábias, ao jantar iglo, ao bolo de chocolate do aniversário do irmão e ao vinho saboreado com lábios salgados.

domingo, setembro 28, 2008

Homenagem a um grande senhor


quinta-feira, setembro 18, 2008

I said:

Just take it or leave it
And take it or leave it
And take it or leave it
And take it or leave it
Oh just take it or leave it
And take it or leave it
Oh take it...

sábado, agosto 30, 2008

Pó de arroz
Do teu arrozal
Esse pó que é fatal
És a tal que se encanta com
Pó de arroz
Não faz nenhum mal
É de arroz integral
Infernal, quando chegas com
Todo o teu arroz

terça-feira, julho 22, 2008


if it be your will

domingo, julho 20, 2008

Deixe-me lhe tirar o chapéu, Mr. Cohen

Gostava de conseguir, mas não consigo explicar Leonard Cohen em mim. Ontem assisti ao seu flirt musical e disse com clareza que ele era a personificação do amor. Hoje, ainda inebriada, não consigo dizer nada.

quarta-feira, julho 16, 2008

Frame a preto e branco [39]


Le Scaphandre et le Papillon, de Julian Schnabel

domingo, julho 13, 2008

Contra a Manhã Burra, de Miguel-Manso

«(...) E é de “risco”, precisamente, que estes poemas nos falam: antes de mais, o risco de quase o não serem, sobretudo para os cultores da “bela poesia”; risco, ainda, de quem recusa ancorar-se em ocos eflúvios líricos ou em hábeis reciclagens do já-dito, demonstrando antes uma notável propensão para esbater as fronteiras verbais entre o insólito e o corriqueiro. Não surpreenderá, claro, que o resultado de tal funambulismo possa parecer desigual. Em todo o caso, e tratando-se de um primeiro livro, é de sublinhar, além do ritmo seguro e do logrado efeito surpresa, uma plasticidade crua e contundente: “o leitor afastará o fumo/ destes versos e atentará/ apenas na morena/ de gorro vermelho/ junto à janela”. Se ainda é cedo para saber “qual o quadro concreto da tristeza”, não é menos verdade que “tudo isso faz mais sentido agora/ que vivemos num tempo de simulacros/ e rarefacção” e que há muito não se assistia, por cá, a uma estreia tão poética e vigorosa.»
in Expresso

quarta-feira, julho 02, 2008

nobody does it better

quarta-feira, junho 25, 2008

Frame a preto e branco [38]


La Graine et le Mulet, de Abdel Kechiche

segunda-feira, junho 23, 2008

Frame a preto e branco [37]


La Fille Coupée en Deux, de Claude Chabrol

quinta-feira, junho 19, 2008

Da Roma con amore


terça-feira, junho 17, 2008

Simplesmente post 500

domingo, junho 08, 2008

O meu melhor post

O meu melhor post é aquele que quando me deito ocupa-me a cabeça antes de adormecer e que formulo num pensamento correcto e ininterrupto, com o tom certo, sem pontuação e sem preocupação gramatical; é aquele que tem as palavras certas, aquele que não fica hesitante no teclado passível de constantes deletes, é aquele que sinto, que não se ouve e nem se lê. O meu melhor post é aquele que não escrevo… é aquele que dedico a ti.

domingo, junho 01, 2008

Vozes que roçam o desejo |onze|


segunda-feira, maio 19, 2008

eu recaio * tu recais * ele recai

Lembrei-me de ti sem querer
Entrei num bar e bebi
Paguei a conta de dois
Não consigo perceber
Porque me lembrei de ti
Todo este tempo depois

Fui à rua onde vivias
Vi a tua luz acesa
Apeteceu-me beber
Fui ao bar onde tu ias
E sentado à mesma mesa
Lembrei-me de ti sem querer

Perguntei sem reparar
Com quem vivias agora
Se alguém sabia de ti
Mas antes de alguém falar
Levantei-me, fui-me embora
Entrei num bar e bebi

Que feitiço ou que loucura
Voltar a sentir ciúme
Todo este tempo depois
Andar à tua procura
E nos sítios do costume
Pagar a conta de dois

Rua em rua, bar em bar
Já não sei se te esqueci
Se não te quero esquecer
O que procuro encontrar
Para me perder de ti
Não consigo perceber

Lá em cima continua
A tua janela acesa
Como quando te perdi
E no bar da tua rua
Há dois copos sobre a mesa
Porque me lembrei de ti

Em tantas noites iguais
Perdoei o que tardaste
Quando vivemos os dois
Não te perdoo nunca mais
A noite que me estragaste
Todo este tempo depois

Fado da recaída

sábado, maio 17, 2008

One way or another I'm gonna see you
I'm gonna meet you meet you meet you meet you

sexta-feira, maio 16, 2008

One way or another I'm gonna win you
I'm gonna get you get you get you get you

quinta-feira, maio 15, 2008

One way or another I'm gonna find you
I'm gonna get you get you get you get you

quarta-feira, maio 14, 2008

Frame a preto e branco [36]


L’avventura, de Michelangelo Antonioni

terça-feira, maio 13, 2008

Frame a preto e branco [35]


Cashback, de Sean Ellis

domingo, maio 11, 2008

A Sunday Smile :)

sábado, maio 10, 2008

Runaway Bride

Supostamente hoje estaria num casamento, mas não estou. Isto porque tenho uma amiga runaway bride. Apoio-a afincadamente e acredito que ela é uma Julia Roberts, e se precisar de fugir mais vezes eu ajudar-lhe-ei na fuga até parar e encontrar o seu Richard Gere.

quinta-feira, maio 08, 2008

Frame a preto e branco [34]


My Blueberry Nights, de Wong Kar-Wai

quarta-feira, maio 07, 2008

Frame a preto e branco [33]


Dan in Real Life, de Peter Hedges

terça-feira, maio 06, 2008

Sabes quem eu sou?

«Sou uma miragem. E pertenço ao livro dos sublinhados provocadores

Que são os poetas
Almas sonhadoras»

domingo, maio 04, 2008

Sabes quem eu sou?

«Sou uma miragem. Dizem que semeio o caos e a destruição
Como o vento semeia as papoilas
O meu nome é... Liberdade»

terça-feira, abril 22, 2008

I'm nobody's baby now

I'll search the holy books
I'll try to unravel the mystery of Jesus Christ the Savior
I read the poets and the analysts
Searched through the books on human behavior

I've traveled this world round
For an answer that refused to be found
I don't know why, and i don't know how
But she's nobody's baby now..

I loved her then, and i guess i love her still
Hers is the face i see when a certain mood moves me
She lives in my blood and skin
Her wild feral stare, her dark hair
Her little lips, as cold as stone
Yeah, i was her man

But there are some things love won't allow
I held her hand, but i don't hold it now
I don't know why, and i don't know how
But she's nobody's baby now..

This is her dress, i loved best
With the blue quilted violets across the breast
And these are my many letters
Torn to peices by long-fingered hands
I was her cruel-hearted man

And though I try to lay her ghost down
But she's moving through me even now
I don't know why, and i don't know how
But she's nobody's baby now..
She's nobody's baby now
Nobody's baby now

segunda-feira, abril 21, 2008

E porque até gosto do bigode {10}

E porque realmente até gosto do bigode, se eu fosse gajo, neste momento estaria a desenhar um no meu rosto cortando a barba que teria deixado crescer durante umas semanas. Mas não sou.
Os bigodes acabam por aqui. Bora lá.

E porque até gosto do bigode {9}