sussurros de lullaby

Entre o kitsch e o cliché, ao som imaginário de I Love You… Nor Do I de Nick Cave e Anita Lane

domingo, julho 31, 2005

Achados

Hoje à procura de um (B-sides & Rarities - volume III de Nick Cave & The Bad Seeds) encontrei dois (Untitled dos Sigur Rós e August and Everything After dos Counting Crows). Mas continuo sem encontrar o que queria, de três volumes admiráveis, o melhor continua perdido. Fico então na companhia de Sail Away (volume II).

quinta-feira, julho 28, 2005

Tenho sede…

…de noites de cerveja no Castelo.

é que é já a seguir. Mas antes, uma passagem pelo Adamastor.

quarta-feira, julho 27, 2005

Crash? No, thanks…

Mais uma vez perdi o Crash na Cinemateca, ou por outra, quis perder. Há dois filmes que inconscientemente ando sempre a fugir deles : Crash e Irreversível. Pior que deixar de ver, é imaginar o que podia ser visto. Imagino-os de uma forma tão macabra que provavelmente supera a realidade dos filmes, por isso não os querer ver.
Recordo uma frase vinda de um tarado: “tu és mais tarada do que eu, tu é que ainda não sabes!”. Serei mesmo?

terça-feira, julho 26, 2005

Para mente cinzenta, dia cinzento… e um final feliz!

E como me soube bem a chuva do Chiado ao Bairro Alto.
Sentir o corpo molhado. Sentir escorregar-me pelos passeios oleados. Sentir o escorrer da água pela cara, pelos cabelos. Sentir a roupa colar-se ao corpo. Sentir o cheiro que fica pelas ruas, emanado pelas terras, e como gosto do cheiro…

segunda-feira, julho 25, 2005

I´m a King Kard woman [10]

…e ontem foi dia de “Nos Meus Lábios”. Uma história de amor com lábios mudos.
Nos meus lábios, ficaram presas muitas palavras. Umas já se evadiram com o tempo ou camufladas por outras. Outras estão cravadas, e de lá nunca irão sair.

domingo, julho 24, 2005

I´m a King Kard woman [9]

…e ontem foi dia de “Guerra dos Mundos”. Confesso que já não estou habituada a filmes tão ruidosos, chega-me a incomodar aquela agitação toda. Aquele fabulástico do inicio ao fim a que o Spielberg já nos habituou e aquele desassossego instrumental. Enfim… de que me queixo afinal? Foram duas horas a ver o Tom Cruise ;)

sábado, julho 23, 2005

ALI FARKA TOURÉ

Peço desculpa aos meus leitores pelas palavras que se avizinham, mas: este preto é do caralho!!! Aquela entrada de palco, o homem tem um gingue daqueles! Muito bom o blues do Mali.

sexta-feira, julho 22, 2005

Do Rato ao Bairro Alto [1]

Do Rato ao Bairro Alto, o senhor da embriaguez matinal da Rua da Escola Politécnica, atravessou a rua, nunca o tinha visto do outro lado. Se calhar fê-lo pela primeira vez, digo isto porque trazia um colete reflector vestido (será que o vestiu por prevenção?). Notei um sinal de mudança (nem que seja apenas para o lado sombreado da rua).
De qualquer forma, ali estava… sentado e embriagado. Às vezes ele está sóbrio, é estranho vê-lo sóbrio.

quinta-feira, julho 21, 2005

Tenho sede…

…de noites na esplanada da Cinemateca.

Esperar 10 minutos pela abertura do ecran (que performance!!! Melhor só se tivesse um fumo de fundo). Depois enquanto bebo qualquer coisa, assisto a um filme podre de 1950 apinhado de efeitos especiais ou a um mítico Hitchcock. Com a noite vem a lua, vêm as estrelas, vem o fresco e aconchego-me dentro do meu casaco, e depois… depois…

quarta-feira, julho 20, 2005

Thievery Corporation?

Acho que fui vê-los. Acho que foi há uma semana. Acho que quando cheguei eles já estavam em frente ao lago. Acho que era um lago. Acho que dancei. Acho que queria mergulhar no lago. Acho que quis subir ao palco. Acho que gostei. Acho que só consigo achar. Acho que deixei de sentir. Acho que deve ser só hoje. Acho que quero que seja só hoje…

I'm a King Kard woman [8]

...e ontem foi dia de "Madagascar". Foco a analogia American Beauty que ao som da mesma música substitui as pétalas de rosa por bifes.

terça-feira, julho 19, 2005

I'm a King Kard woman [7]

...e ontem foi dia de "Regras da Atracção". Rock 'n' roll...

(a)casos

Hoje baixa-shiatsu desceu à Rua Garrett. Apeteceu-me falar-lhe, mas depressa achei que não faria muito sentido...

segunda-feira, julho 18, 2005

I´m a King Kard woman [6]

…e ontem foi dia de “Henry Fool”. Ele hesitou em começar a escrever a primeira página de um caderno em branco, mas conseguiu desbravá-la acabando por escrever um poema que encantou o mundo.
Eu começo por páginas intermédias, vou alternando, salteando sem ter qualquer tipo de organização possível. Duas páginas ficam por escrever, desenhar ou riscar: a primeira e a última. E óbvio... que não encanto ninguém.

quarta-feira, julho 13, 2005

Sexo na banheira…

…é bom. O meu nome não é grande inspiração para os artistas, mas coube ao candidato a presidente criar uma linda letra de uma música que foi minha soundtrack durante algum tempo. E quem nunca me cantou esta música, ou pelo menos quem nunca pensou em mim ao ouvi-la que atire a primeira pedra!

terça-feira, julho 12, 2005

Trago nos ouvidos…

Manic Street Preachers – FOREVER DELAYED.

Apetece-me recordar…

segunda-feira, julho 11, 2005

Do Rato ao Bairro alto…

Do Rato ao Bairro alto, o alfarrabista do jardim do Príncipe Real cortou o cabelo. Não o cortou hoje, cortou-o há dois meses. Gostava mais dele antes. Agora quase que me intimida, com o seu ar de polícia de filme dos anos 70 com o Charles Bronson.
Há um dia por mês (não sei qual) que ele se sente violentado, invadem-lhe o jardim, e o sossego das manhãs é interrompido por uma quantidade de ambulantes que desordenadamente montam a sua banca para uma feira de antiguidades. Ele aguenta-se, firme no seu lugar, nada tem a temer, sabe que o território é dele, mas sente-se pequeno. E quando todos dão atenção às cacarias dos seus vizinhos, eu (ao contrário de todos os dias) paro e avalio os seus livros, em jeito de cumplicidade.
Qualquer dia compro-lhe um livro…

sexta-feira, julho 08, 2005

Frases

A frase de ontem foi: “é hoje!”, e a frase de hoje é: “é domingo!”

I´m a King Kard woman [5]

… e ontem foi dia de “Colisão”. Morrem todos no fim e mais não digo! Pronto, não morrem todos, morrem apenas uns quantos. Está bem, está bem… só morre um! Bem, se calhar ficam todos vivos…

quinta-feira, julho 07, 2005

“Cristina Mansinho”?

Caligrafias de médicos resultam em erros crassos.

Bombástico!

A Claudinha está bem, apesar de ter ouvido e visto uma explosão à sua frente, continua a achar Londres uma emoção! Força aí, gaja!!!

quarta-feira, julho 06, 2005

Tenho sede…

… de noites quentes de verão.

terça-feira, julho 05, 2005

I´m a King Kard woman [4]

… e hoje foi dia de “Mondovino”. Um documentário tour sobre a produção do vinho com todos os seus imbróglios e rivalidades. Depois deste, sugiro um documentário sobre o consumo do vinho. Em mim ficou a vontade de consumir, de saborear com outro alguém, uma garrafa de vinho tinto alentejano. De pegarmos nos copos, de nos encontrarmos numa casa desconhecida, de deambularmos, de cambalearmos pelo caminho a que o vinho nos conduz. De falarmos, de desabafarmos. De fazermos trips individuais imaginárias, e sobretudo… fica a vontade de nos reencontrarmos no fim.

segunda-feira, julho 04, 2005

PROCURA-SE

Requiem, de Antonio Tabucchi (não sei bem porquê).

Ao meu querido “palomar”

Não gosto do adeus, desculpa-me. Despedi-me de ti na Graça a olhar de cima para Lisboa…

Corre para o mundo, pelo mundo e espera-me na Austrália ;)

domingo, julho 03, 2005

I´m a King Kard woman [3]

… e ontem foi dia de “Batman Begins”. Tivemos um pronuncio do Joker, mas e o Robin?
- Batman (depois de Robin ter conduzido o Batmobil a seu lado): Robin, dá-me um beijo.
- Robin: Estás-te a passar, Batman?
- Batman: Vá lá, Robin! Dá-me um beijo!
- Robin: Olha-me este agora!!!
- Batman: Não te faças de parvo, Robin! Sabes perfeitamente que o Batmobil tem mudanças automáticas!


Esta é má, é muito má...

sábado, julho 02, 2005

Cinco Estrelas?

A sinopse apresenta-nos uma visão apaixonada da coisa, bem emotiva e extremamente cativante. Vozes que não sabem ser escutadas, que nos contam uma história de amor, em que nenhuma voz se lembra de tudo, mas também não se esqueceu por completo.
A Crítica cotou o filme: India Song 5 estrelas - por unanimidade. Pergunto-me, será que algum dia o chegou a ver? Pois eu vi, há um ano atrás, e fiz um esforço para não acompanhar as pessoas que pouco a pouco iam abandonando a sala. Planos parados de 5 minutos, vozes soltas que nos confundiam e que nos falavam um romance literário e não um guião de cinema. Tentei entrar no espírito “ah já percebi, isto é um daqueles filmes altamente intelectuais para uma percentagem muito mínima da população compreender”. Esforcei-me, mas nunca cheguei a ver a grande verdade do cinema revelada por aquele filme.
Estarei eu a embrutecer, cinefilamente falando?

sexta-feira, julho 01, 2005

Trago nos ouvidos…

Nick Cave & The Bad Seeds – ABATTOIR BLUES