sussurros de lullaby

Entre o kitsch e o cliché, ao som imaginário de I Love You… Nor Do I de Nick Cave e Anita Lane

quarta-feira, outubro 25, 2006

post #6 - de quoi tu parles quand tu parles d'amour?

Où sont les nuits formidables qui nous ont promis le ciel?
Où est donc cet amour qu'on croyait eternel?
Où est ta bouche de fraise et de miel?
Dans mes rêves circuit-télé
Parmi la pub, les films et les concours
Je trouve tes lèvres qui murmurent
De quoi tu parles quand tu parles d'amour?
À cent vingt à l'heure contre un arbre
Au vertige des nuages qui courent
J'écoute les cris de ta voix de velours
De quoi tu parles quand tu parles d'amour?
De quoi tu parles quand tu parles d'amour?

(Au revoir Lisbonne, salut Belgique!
Je vous embrasse. A bientôt…)

domingo, outubro 22, 2006

post #5 - longo título

HÁ JÁ MUITO TEMPO QUE NESTA LATRINA O AR SE TORNOU IRRESPIRÁVEL

sábado, outubro 21, 2006

post #4 - e se depois

E se depois
O sangue ainda correr
Corre atrás dele

E se depois
O fogo te perseguir
Aquece-te nele

E se depois
O desejo persistir
Consome-te nele

quinta-feira, outubro 19, 2006

post #3 - em repeat


















A escutar de cabeça para baixo e pernas para o ar com os pés a tocar na parede cabeceira, a olhar para os meus pés ainda morenos e a adorar as minhas unhas fuchsia, a pensar que “penso que penso e fico a ouvir-me a pensar que penso que penso”.

segunda-feira, outubro 16, 2006

post #2 - carícias malícias

Que saudades eu tenho
De tuas carícias
Malícias
Delícias
Tuas mãos
Navegando meus caracóis
Loiros de mil sóis
Tua língua
Lambuzando minha boca
Louca
Pouca
Teu corpo
Meu corpo

Aparta-os um comboio
Infernal
Maquinal
Sempre igual
Viagem dantesca por subúrbios
Carregados de distúrbios
Morte grotesca
De toda a volição
Emoção
Paixão
Teu querer
Meu querer

Sonho alucinado
Com um cataclismo
Malabarismo
Autoclismo
Capaz de destruir toda a distância
Quanta ânsia
O definitivo emergir de nossos desejos
Ensejos
Gracejos
Teu sentir
Meu sentir

sábado, outubro 14, 2006

post #1 - apresentação

Olá! O meu nome é Adolfo Luxúria Canibal e sou o porta-voz do grupo.
*
Olá! O meu nome é Miguel Pedro e sou o intelectual do grupo.
*
Olá! O meu nome é José Pedro Moura e sou o drogado do grupo.
*
Olá! O meu nome é Vasco Vaz e sou o cigano do grupo.
*
Olá! O meu nome é António Rafael e sou o judeu do grupo.

terça-feira, outubro 10, 2006

10 posts para

Aviso os dois leitores assíduos deste blogue que os próximos 10 posts serão devotos aos Mão Morta. Finalmente, poder-se-á ler qualquer coisa de jeito nesta página cor de rosa. Se não for do agrado dos dois leitores, podem ir dar uma volta, sempre areja. Obrigadinha é o que eu lhes desejo.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Um post à João César Monteiro

Eu quero é que X se foda! Que se foda! Que se foda! Que se foda!

Nota: X será a incógnita, pode ser o que eu quiser, pode ser o que tu quiseres.

domingo, outubro 08, 2006

O que quero (re)ver

Quando no meio do folheto da programação, agarro naquele pedaço de papel craft e um espaço em branco pergunta-me o que quero ver, nunca consigo responder. Nem é por me passar uma lista imensa de filmes e cair na indecisão, mas sim pela branca geral que tenho, e que de uma forma súbita apaga a sétima arte da minha cabeça.
Hoje sei dizer o que quero ver, e não é por o dizer aqui que a cinemateca vai exibir o filme, mas um dia passo por lá e deixo o meu pedido: Quero ver a deambulação de duas pessoas amarradas por uma corda, unidas pelo amor e pela loucura. Quero ver Dolls, de Takeshi Kitano.

terça-feira, outubro 03, 2006

Revisitado

Friccionava-se no microfone em jeito de masturbação. Maneava-se como conseguia dentro de um colete de forças, com mangas intermináveis que se gesticulavam aquando serpenteava de gemido. Ele sussurrava, gemia, orava, entoava, ele era um mutante urbano. Eu, debutante, entre o espasmo e o encanto, entre o repúdio e o desejo, segurava num copo de plástico e deixava-me rock & rollar.

domingo, outubro 01, 2006

Dia i da música