sussurros de lullaby

Entre o kitsch e o cliché, ao som imaginário de I Love You… Nor Do I de Nick Cave e Anita Lane

quarta-feira, março 26, 2008

Arriba, avanti Pop Dell’Arte!

Eu tenho um ódiozinho (deixem-me escrever com diminutivo para não parecer tão mal) de estimação pelo Rui Veloso. Não é que eu tenha alguma coisa contra ele, só que nem sequer o consigo ouvir, acho que deve ser por ele cantar mal e pela maioria das músicas serem mesmo mázinhas (utilizei maioria para não generalizar totalmente e porque até gosto do chico fininho; e aqui está o diminutivo a atenuar mais uma vez).
Há pouco tempo, descobri que os Pop Dell’Arte também têm um ódiozinho pelo mesmo, manifestado de uma forma muito sui generis num jogo que acho o máximo e confesso que me divirto a jogá-lo. Apareçam aqui, procurem o jogo e esborrem-se!

1 Comments:

  • At 9:45 da tarde, Blogger Psiquiatra Angustiado said…

    Bato a porta devagar,
    Olho só mais uma vez
    Como é tão bonita esta avenida...
    É o cais. Flor do cais:
    Águas mansas e a nudez
    Frágil como as asas de uma vida

    É o riso, é a lágrima
    A expressão incontrolada
    Não podia ser de outra maneira
    É a sorte, é a sina
    Uma mão cheia de nada
    E o mundo à cabeceira

    Mas nunca
    Me esqueci de ti
    Nao nunca
    Me esqueci de ti
    Eu nunca
    Me esqueci de ti
    Nao nunca
    Me esqueci de ti

    Tudo muda, tudo parte
    Tudo tem o seu avesso.
    Frágil a memória da paixão...
    É a lua. Fim da tarde
    É a brisa onde adormeço
    Quente como a tua mão

    Para ficar perfeito, resta apenas imaginar a melancólica voz de Rui, o Veloso (primo afastado do Caetano), e sonhar...

    Viva o Nick Cave Tuga!

     

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