Arriba, avanti Pop Dell’Arte!
Eu tenho um ódiozinho (deixem-me escrever com diminutivo para não parecer tão mal) de estimação pelo Rui Veloso. Não é que eu tenha alguma coisa contra ele, só que nem sequer o consigo ouvir, acho que deve ser por ele cantar mal e pela maioria das músicas serem mesmo mázinhas (utilizei maioria para não generalizar totalmente e porque até gosto do chico fininho; e aqui está o diminutivo a atenuar mais uma vez).
Há pouco tempo, descobri que os Pop Dell’Arte também têm um ódiozinho pelo mesmo, manifestado de uma forma muito sui generis num jogo que acho o máximo e confesso que me divirto a jogá-lo. Apareçam aqui, procurem o jogo e esborrem-se!
1 Comments:
At 9:45 da tarde, Psiquiatra Angustiado said…
Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca
Me esqueci de ti
Nao nunca
Me esqueci de ti
Eu nunca
Me esqueci de ti
Nao nunca
Me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
Para ficar perfeito, resta apenas imaginar a melancólica voz de Rui, o Veloso (primo afastado do Caetano), e sonhar...
Viva o Nick Cave Tuga!
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