e depois do fim?

FIM

Cenários. Lugares onde se passam factos, uma dimensão que se estende ao longo do espaço real. O espaço envolve-nos e é nos apresentado de diferentes formas, são cenários dentro de cenários. A arquitectura preenche-os ou constitui-os, exprime significados, sugere intenções e dá sentido a um lugar.
Percorremos cenários, absorvemos na sua plenitude as sensações espaciais e depois deixamo-nos embrenhar nas suas zonas mais densas e contemplamos individualmente o que forma um conjunto de um cenário colectivo. Surgem-nos referências a um passado, a um presente, a vivências e experiências.
Cenários fixos, que se mantém firmes na passagem de um tempo, que permanecem pelo seu significativo interesse, pelo carácter histórico, ou vêem em si uma paisagem inviolável, uma natureza primária que sustenta a sua essência. Cenários mutáveis, que passam por várias transformações que adquirem novas experiências espaciais, criando novos domínios enquadrados no contexto cénico, com um valor renovado.
São espaços passíveis de uma transformação, uma metamorfose que reinterprete os elementos preexistentes e que estruture articulações espaciais e formais. Cenários habitados, não habitados, cenários urbanos e paisagísticos, cenários teatrais, cenários íntimos e imaginários preenchidos por uma arquitectura, preenchidos por experiências.
Sabemos que vivemos neles e vivemos deles, atribuímos-lhe um papel eterno e identificamos-lhes um transporte para uma memória pessoal. Actuamos nos cenários.

Trouxe nos ouvidos

O silêncio. Depois da pausa não sei o que virá… só sei que quero caminhar novamente com música.

Belisquem-me!

Acabei de ler que os meus meninos vêm cá dia 16 de Julho. Para uma confirmação e porque não acredito em tudo o que leio, fui ao site deles e vi que não têm nada agendado para esse dia, acabando o tour dia 15 de Julho em Madrid, o que por esta ordem de ideias resulta em: Lisboa dia 16. Mas, os meus meninos cá no Verão parece que não faz muito sentido, apesar deles existirem para mim durante todos os dias do ano, preciso de um dia frio e de chuva para os ir ver. Agora, os meus meninos cá no Verão e no pavilhão atlântico é que extravasam qualquer possibilidade de fazer sentido, onde é que está aquele espaço intimista? Todos sabemos que os meus meninos gostam de espaços pequenos e eu também. No entanto, que se foda o sentido, se a profecia se cumprir: eu estou lá!

222

Dois. Dois. Dois. É/foi o nome de uma sala de cinema onde a “zero em comportamento” me fazia entrar lá muitas vezes, apesar de má e do seu odor particular, só me lembrava das suas características quando lá estava.
Duzentos e vinte e dois. É o número deste post.

Contra-respostas proibidas

Já?
ou
É já agora.
ou
Despacha-te!
ou
Está quase…

Resposta obrigatória

Dia 24 de Março.

Pergunta proibida

Então, quando é que tens de entregar isso?

(1939-2006)

Ali Farka Touré. Fica a memória de um grande concerto no Keil do Amaral, de uma entrevista genial em “por outro lado”, e fica o blues do Mali para sempre ser escutado.

eu cá... é mais homens!

… mas não foi.

O tipo que faz de génio escritor homossexual com “vozinha assim” lá arrecadou o bibelot, não que duvide que seja digno dele, mas ainda não o vi. Seja como for, continuo a dizer que o menino aqui em baixo esteve muito bem. Não, isto não é mau perder!!! Nãaaaaaaaooo… que ideia!!!

…should go to:

Joaquin Phoenix “Hello, I’m Johnny Cash”

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Ponto. Ponto porque não me apetece escrever. Ponto porque não quero escrever. Ponto porque tenho que economizar as minhas palavras. Ponto porque ando a gastá-las noutros “cenários”.

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