Ode a Jorge Palma sem “bairro do amor”
“lobo malvado”
Eu fui um lobo malvado
Entrei em casa da avózinha
E instalei-me na caminha
Contigo a meu lado
Depois mostrei-te a cozinha
Fiz-te passar um mau bocado
Com medo de ficar sozinho
Quis fazer de ti o meu capuchinho
Ainda não manejei nenhuma arma que não desse ricochete
E a cicatriz sobrevive sempre
À mais perfeita ligadura
Mas quando quiseres és bem vinda ao meu castelo
Que talvez por ser velho e enrugado
Não precisa de pintura
És bem vinda, amor
Se ainda te apetecer
Tal aventura
Cheguei com falinhas mansas
Quis mostrar-te quem não era
Armei-me em herói de quimera
Todo brilhante
Mais tarde soltei a fera
Mostrei-te o meu corno penetrante
Com ele espetei contigo na rua
Mas antes fiz questão de te deixar nua
Ainda não manejei nenhuma arma que não desse ricochete
E a cicatriz sobrevive sempre
À mais perfeita ligadura
Mas quando quiseres és bem vinda, amor
Ao meu castelo
Que talvez por ser velho e enrugado
Não precisa de pintura
És bem vinda, amor
Se ainda te apetecer
Tal aventura
Eu fui um lobo malvado...
3 Comments:
At 6:18 da tarde, Anónimo said…
calhou passar por aqui e só posso comentar o seguinte:
blargh!!!! jorge palma!!
always filipa A.
At 8:28 da tarde, lullaby said…
Ai miuda, eras perfeita se gostasses de Jorge Palma ;)
Agora que conheces o caminho, quando quiseres aparecer "és bem vinda amor".
beijos
At 4:49 da manhã, Anónimo said…
o homem que é mais poeta do que musico.
mas porque tinha isto de aparecer quando já tinha mandado jorge palma para o arquivo,
bem vamos lá de novo.
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